sexta-feira, 8 de março de 2013

Fil Motoshow

Vem aí a exposição de motas na FIL. Vamos nessa?



A Fil Lisboa Motoshow ocorre de 4 a 7 de Abril. 
Tem a vantagem de ocorrer em simultaneo com o MotorClássico, juntando assim dois grandes prazeres.
Como não há bela sem senão, desvia para Lisboa uma exposição que antes decorria na Batalha. 




Por outro lado, o dia 7 de Abril é o Dia do Motociclista, estando o evento marcado para Castelo Branco. Na falta de um evento, existem dois...



quinta-feira, 7 de março de 2013

Viagem às Aldeias de Xisto - parte III

Dia 3

Toca o despertador!!!! Tenho a sensação de ter dormido perto de um gerador, tal o ronco que se fez ouvir!!!!!

Pequeno almoço de Pousada da Juventude é bem cool. Gosto deste ambiente! Boa opção. É hora de arrancar e não chove!

Malas prontas, aceleramos por estradas bem divertidas até à primeira aldeia: Comareira.
Resume-se a meia dúzia de casas e duas guardadoras de cabras, de vasta idade. O sol aquece e a paisagem delicia. Assim sim.

Depois de algumas amizades feitas com os canídeos da aldeia, seguem-se Aigra Nova, Aigra Velha e Pena.

Em Aigra Nova tomámos um café na loja da aldeia e estivemos à conversa com a malta que tenta dinamizar aquelas paragens, quer através das lojas, eventos e núcleos de interpretação.

Aigra Velha

Pena

Fajão


Pampilhosa


Álvaro

Açude Pinto (Oleiros)

Abrantes

Santarém/Arruda

N.ºs do dia:

- 430 km
- 6,91 de portagens


No total, foram cerca de 650 km, em pouco, muito pouco tempo útil. Os gastos, por pessoal,  aproximaram-se dos 52€ para alojamento, 30€ para almoços, 10€ para portagens e 50€ para gasolina.

Conclusão: A repetir ... mas na primavera!!

Viagem às Aldeias de Xisto - parte II

Dia 2 

Depois de uma noite bem dormida, de um bom pequeno almoço e de muito otimismo, pouco há a dizer desta manhã a não ser CHUVA. Bolas que isto não passa. 

Arrumaram-se as motas e esperou-se...horas de espera. Até que desistimos de esperar e decidimos ir mesmo assim. 

O primeiro grande desafio foi retirar as motas da garagem. Uma acentuada rampa de cimento, que desembocava numa estrada empedrada, molhada e sem visibilidade. O desafio foi superado, mas não sem antes a TDM ir provar um pouco daquele cimento. Saiu mas com mais uns riscos do que tinha entrado. São daquelas coisas que doem, incham mas passam! 

Assim, saímos debaixo de chuva, até ficar todo molhado e depois...parou de chover!!!! Antes assim.

Primeira paragem - Praia fluvial da Louçainha, onde tirámos as primeiras fotos da viagem!!!! Depois, Casal de S. Simão e Ferraria de S. João. Pequenas, pacatas mas com uma oferta que impressiona já pela positiva: loja das aldeias de xisto, bom restaurante com vista sobre a aldeia, hotel vocacionado para a malta das bikes...Muito bom. 

A condução fazia-se por estradas bem sinuosas, com bastante gozo! Até que chegamos ao Talasnal. A chegada faz-se por estrada de terra (ou lama, neste caso), em andamento lento. O Motorvaz ía na frente e teve a sorte de "dar de caras" com veados (dos verdadeiros). O Talasnal é daqueles sítios especiais, que valeu bem a visita. Estava sem vivalma e só um gato e uma salamandra nos esperavam. 

Depois de umas fotos (e de eu fazer a muda de calçado, que já não sentia os dedos dos pés), decidimos ir embora. Eram umas 6h da tarde, mas estava já estava noite ferrada. A saída pela mesma estrada preocupava-nos, mas foi bem mais fácil do que o expectável. Em pouco tempo estávamos na Lousã. 

Após umas consultas rápidas à net, via ipad (modernices), para pesquisar alojamento, optamos pela Pousada da Juventude da Lousã. É bom ser jovem perto dos 40! 

Fico também a saber que a minha carrinha ficou sem bateria depois de um da estacionada com as luzes ligadas...GAJAS!!! Mas estou numa de motas, por isso...passa à frente. 

Já alojados, jantamos na "Churrasqueira Borges". Uma chanfana e uns maranhos, bem agradáveis, mais uma vez bem regados. 

Foi um dia de poucos kms, mas com um saborzinho a mototurismo. O sol até espreitou!!! 

Nºs do dia: 
- 80 kms 
- 19€ no jantar 
- 44€ na pousada

Viagem às Aldeias de Xisto - parte I

A viagem estava mais que combinada, documentada, mapeada. Mas foi sendo adiada até que se fixaram os dias 7, 8 e 9 de Novembro. 

Resultado: Chuva, chuva e mais chuva!! 

Dia 1

Depois de tratadas as últimas questões e arrumadas as últimas bagagens na montada, foi tempo do Motartins rumar até Santarém, ao encontro do Motarvaz, para o efetivo início da viagem. 

Assim, os primeiros kms foram feitos em auto-estrada, em boa média, até ao local de agrupamento de todos os intervenientes, ou seja, de nós dois. 

A V-Strom 650 e TDM 850 estavam de tal forma apetrechadas de bagagens, que parecia uma viagem de largos meses para a Sibéria. O mapa foi novamente analisado e arrancámos para um primeiro café na Golegã, terra de festa e de feira. 

Estacionaram-se as montadas, bebeu-se o primeiro café e saboreou-se esta primeira experiência, esperemos que de muitas, viagem motard... Mais uns kms em direção a Tomar. A volta estava mais que trabalhada e os objetivos fixados. Contudo, se algo puder correr menos bem, corre concerteza e assim começa a chover. Mas chove a sério. Grande treino para Marrocos :) 

Paragem para ver o mapa e....a TDM não quer ligar. Será a bateria, algum cabo, os fusíveis???? Não. Trata-se de um verdadeiro problema técnico: as luzes do mostrador não acendem e...a mota está em 1.ª!!!!! Acontece a qualquer um (ou não). 

Asneiras à parte e eis que estamos em Dornes, completamente encharcados, ou melhor, completamente encharcado, que o Motarvaz já levava um equipamento a sério. A não ser o tronco, tudo o resto tinha água, fresquinha e abundante. Isto estava a começar a bem. 

Depois de uma tentativa frustada de beber mais um cafézinho, uma senhora, outrora proprietária de um cafézinho, indicou-nos outros possíveis "spots" e lá voltamos à canoagem! Remámos, remámos e afundámos em Cernache, num restaurante de beira de estrada. 

Foi um almoço de várias horas no restaurante "O Lampião" (só podia). Valeu-nos a simpatia do patrão e da empregada...mais da empregada... 

Foi a primeira vez que mudei de roupa no início e no fim do almoço. Primeiro de molhada para seca, depois de seca para molhada, que não valia a pena molhar toda a roupa que tinha levado! E continuava a chover picaretas! 

Bucho e costeleta, mais tintinho. Depois das sopas da pedra, o otimismo regressava. Fartos da N237, fizémo-nos à estrada e ... não dava mais...era água por todo o lado. A desilusão era mais que muita e assim sendo, dois quartos no Hotel Rural Solar das Furnas, em Figueiró dos Vinhos. Muito bom! 

Nota positiva, mais uma vez, para as anfitriãs! 

Grandes conclusões do 1º dia:
- como sabe bem um banho de água quente
- 2 aquecedores de parede secam 2 pares de luvas, fato impermeável, casaco de cabedal, calças mota, 1 par de tenis, o saco da roupa, duas camisolas e mais umas coisinhas....

Nºs do dia:
- 140 km - 3,25€ em portagens
- 41€ no almoço e jantar
- 60€ no alojamento

Cartão de Emergência do Motociclista

Porque nos parece ser uma iniciativa a divulgar, aqui fica:

O Cartão de Emergência do Motociclista é um documento que deve ser utilizado por todos os Motociclistas e que contém dados importantes para as equipas médicas, em caso de acidente.
(Fonte:INEM)

 

Só é necessário imprimir o cartão dos links indicados, colocando-o no interior do capacete.

Boas curvas