1ª viagem de dia inteiro. Já estava combinada há vários dias e eis senão quando na véspera cai uma valente tempestade...ai!ai! Lá começámos a rezar aos anjinhos porque isto de andar com o piso molhado e as estradas todas sujas já requer algumas mãozinhas (muitas!).
O percurso já estava estudado e era uma estrada que estava no nosso imaginário há já muito tempo! Já a fizemos de automóvel, em pequeno, em crescido, de camioneta mas...last but not the least...faltava de mota. A estrada é Tróia até Porto Côvo.
Começamos com a tradicional partida de Chez Nous e ainda não tinha feito o primeiro km já estava com uma paragem técnica para vestir as sobrecalças. Está frio como um raio! Não sei o que é que estão a fazer os calções de banho e a toalha dentro das malas...Bem no Ferry sempre pode salpicar e é melhor estar prevenido!
Desta vez éramos apenas dois mas não deixámos de efectuar o tradicional briefing do Carregado (já começa a ter fama).
Desta vez éramos apenas dois mas não deixámos de efectuar o tradicional briefing do Carregado (já começa a ter fama).
- "Nunca me lembro de ter visto isto tão vazio!" Talvez por ainda não serem 9h da manhã...
Após a chegada do Motardins lá fizemos os planos: direitos à ponte Vasco da Gama, Setúbal e o Ferry para Tróia...
Em Setúbal parámos as motas e fomos comprar os bilhetes para o Ferry...
-"Não! Não queremos comprar o barco...só queremos dois bilhetes de uma viagem para Tróia! Ah o preço é só dos bilhetes?! Chiça!
-"Olhe! As motas não escorregam ao entrar para o barco? É que está tudo molhado..."
-"Épá! Escorregar não escorrega mas não podem entrar no barco a abrir!"
-"?!?!" Ah não? Já perdeu a piada! E nós a pensar em entrar a rasgar..."
-"Olhe! As motas não escorregam ao entrar para o barco? É que está tudo molhado..."
-"Épá! Escorregar não escorrega mas não podem entrar no barco a abrir!"
-"?!?!" Ah não? Já perdeu a piada! E nós a pensar em entrar a rasgar..."
Queres ver que só pára em Alcácer do Sal! -"Motardins! Toca a campainha que nós queremos sair em Tróia!" Ah! Agora já não fica na ponta...é um pouco mais abaixo...só o de passageiros é que fica... Ok! A última vez que tinha andado no ferry já foi há muitos anos...ainda eram cinzentos e paravam mesmo em Tróia!
Quando saímos do barco resolvemos voltar para Norte de modo a começarmos a viagem no início da estrada. Demos uma volta por Tróia (não encontrámos a Diane Kruger mas não perdemos a esperança) e pensámos ir beber um café a um restaurante sobre a praia. Aí aconteceu-nos a primeira peripécia. Éramos capazes de jurar que o restaurante estava sobre a Praia mas não...a avaliar pela qualidade do café, das "chávenas", do serviço ou dos pastéis de nata pensámos que estávamos no parque de treinos da ASAE! Mas não...estávamos a ser extremamente injustos o preço pedido pelo serviço confirmou-nos que estávamos num famoso café do Boulevard de St Germain em Paris. Íamos tão embrenhados na viagem que nem reparámos...assim vale mais não sair de casa.
Resolvemos partir em direcção a Sul. Passámos pelas bicicletas que tinham ido no barco e a seguir à Comporta virámos para a Praia do Brejo mas ficámos pela povoação antes da praia que nesta altura se apresentava deserta. Voltámos à estrada principal e rumámos a Sul outra vez... As bicicletas já aqui vão?!Fogo!
Vamos ver a praia do Pêgo? Bora...Um tipo quando é bem-educado é o sempre mesmo que não seja necessário. Situação: parque de estacionamento a 150 metros da praia...estradão de terra mesmo até à praia...ninguém em redor...Onde é que se estacionou as motas? No parque! Ah pois é! E agora vai a pé o resto do caminho que só faz é bem...
Próximo destino: São Torpes e provavelmente parar para comer qualquer coisa (e foi mesmo!)
1ª vitória: conseguimos saber que havia algumas coisas para petiscar em snack apesar de não ficarmos com a certeza de quais;
2ª vitória: sim ela até fazia o favor de pedir na cozinha para preparar uns pregos.
Dada a relutância em fazer o pedido por parte da moça comecei outra vez a divagar e a pensar que estava num restaurante da Rive Gauche e que iria provar um Prégô aux Cèpes avec Bouillabaisse e que tínhamos tido a sorte do cozinheiro estar naquelas paragens nesse dia!...
Pelo tempo que demora os Cèpes devem ser apanhados no momento. -"Épá! Que prato é aquele no balcão?" -"Não deve ser para o nosso! Nós pedimos dois pregos e aquele é só um e é normal!", Pst!, -"Acho que ela está a meter-se contigo..." Não! É para ir buscar o prato!"
Percebemos então que sempre que pedíssemos qualquer coisa teríamos de nos dividir entre o relaxamento da paisagem e o stress de perceber se os pratos que estavam no balcão seriam os nossos! A menos que não nos importássemos de comer os pregos frios e as cervejas quentes!
De regresso resolvemos ir pela estrada até Alcácer do Sal e só aí apanhar a auto-estrada em direcção a casa.
Partimos em direcção a Porto Côvo mas tive de fazer uma paragem na minha praia...surpresa...a descida escondida e difícil que permitia usufruir na maior parte das vezes de uma praia sem ninguém, tinha sido substituída por uma escada de betão.
Pegámos nas motas e partimos em direcção ao destino final: a Ilha do Pessegueiro.
De regresso resolvemos ir pela estrada até Alcácer do Sal e só aí apanhar a auto-estrada em direcção a casa.
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